sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

VII Congresso Nacional da União da Juventude Comunista!


Já a etapa mineira do Congresso da UJC vai ser nos dias 21 e 22 de março em Belo Horizonte.

Aberta a tribuna de debates



Última atualização: 21/02/15.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Campanha Nacional de logomarca e cartaz para o VII Congresso Nacional da UJC


Nos dias 17 a 21 de abril de 2015 a União da Juventude Comunista realizará seu VII Congresso Nacional. Dessa forma, para iniciar os preparativos a esse Congresso que vem pra consolidar a nacionalização da nossa organização, fortalecer nossa unidade interna e criar importantes bases para a massificação da UJC, a Coordenação Nacional lança a Campanha de logomarca e cartaz para o VII Congresso Nacional da UJC, que homenageará o camarada João Saldanha, que foi militante e presidente da UJC nos anos 40.

Deve constar na logomarca:

VII Congresso Nacional da UJC (logo da UJC)
Organizando a rebeldia, massificando as lutas
Niterói-RJ – de 17 a 21 de abril de 2015

Deve constar no cartaz:

logomarca do VII Congresso
homenagem a João Saldanha
site da UJC – ujc.org.br
email da CN – brasil.ujc@gmail.com
União da Juventude Comunista

As propostas devem ser enviadas até dia 10 de janeiro de 2015 para o email brasil.ujc@gmail.com. A proposta vencedora receberá um kit militante no VII Congresso da UJC.

Aguardamos as propostas!

Comissão Nacional de Agitação e Propaganda – CN UJC.

Reunião do Movimento pela Universidade Popular

Dando seguimento ao ENMUP: Reunião da Articulação Nacional de Movimentos em Luta por uma Universidade e Educação Populares!


Após o vitorioso Encontro Nacional de Movimentos em Luta por uma Universidade Popular (ENMUP) realizado no Ceará, entidades, organizações e movimentos em luta por uma UP convocam esta reunião para debater os encaminhamentos práticos do encontro, organizar campanhas e construir ações de luta por outro modelo de educação e universidade!

A reunião ocorrerá nos dias 19 e 20 de dezembro em Goiânia (GO), no Colégio de Aplicação da UFG. 

Segue a programação:

Dia 19 (Sexta Feira)

19:00: Debate: Educação e poder popular.

Dia 20 (Sábado)

10:00: Socialização de experiências dos movimentos.

Avaliação do ENMUP

12:30: Almoço.

13:30: Planejamento (materiais, campanhas, etc) e Organização.

19:00: Jantar.

20:00: Sarau.

Nota da UJC: Todo apoio aos médicos brasileiros formados em Cuba


“Aqui no se pratica la caridad. Aqui lo que se practica es la solidariedad.”

Ernesto Che Guevara – Placa no Hall de entrada do Hospital Enrique Cabrera – Hospital Nacional de Cuba.

Desde a passagem dos furacões George y Mitch em 1998, que devastaram a América Central, o governo de Cuba resolveu criar a Escola Latino-americana de Medicina (ELAM), com o intuito de formar profissionais para brindar atenção em saúde ao povo latino-americano. Desde então, milhares de médicas e médicos são formados anualmente em Cuba, provenientes de países dos cinco continentes, inclusive brasileiros.

No último ano, se graduaram em cuba cerca de 400 médicos brasileiros. Médicas e médicos que compreendem que a saúde do nosso povo não depende somente de profissionais capacitados, mas principalmente das condições de moradia, saneamento, educação, cultura, esporte, tempo livre e qualidade de vida que possibilitam que as pessoas tenham plenas condições de se desenvolver como sujeitos. Médicas e médicos formados com o princípio de defesa da saúde pública e de uma medicina humanizada. Profissionais formados na perspectiva de que o processo saúde-doença dos povos depende de suas condições de trabalho, de sua relação com os meios de produção e reprodução da vida e das relações sociais determinadas em cada modo de produção; ou seja, profissionais que compreendem que o processo saúde-doença dos povos é determinado pelas condições sociais de sua existência e que, numa sociedade dividida em explorados e exploradores, é distinto para cada classe social. Em síntese, médicas e médicos de ciência e consciência, capazes de compreender todos esses aspectos ao trabalhar a saúde, e não apenas enfocar nos aspectos biológicos como é costumeiro em nosso país.

Contudo, de acordo com a legislação brasileira, estes médicos são impedidos de trabalhar, a não ser que façam uma prova de revalidação dos diplomas. Essa prova, o REVALIDA, é realizada anualmente pelo INEP, desde 2010, na qual menos de 10% dos estudantes aprovam. Lutamos por um sistema justo de revalidação dos diplomas de medicina no Brasil, para que médicos e médicas com uma formação humanista e altamente qualificada cientificamente, como os formados em Cuba, possam atuar imediatamente no Brasil e contribuir pra transformar nosso sistema de saúde.

A União da Juventude Comunista considera que a saúde é um direito da população brasileira, e a construção de um sistema de saúde público, gratuito, 100% estatal e humanizado é um dos princípios de nossa organização. Por isso apoiamos estes médicos e médicas que corajosamente, depois de sete anos aprendendo sobre as ciências médicas e a solidariedade internacional, regressam ao nosso povo trabalhador para compartilhar tudo o que aprenderam com nossos companheiros e hermanos cubanos e latino-americanos.

Por uma saúde 100% pública e estatal, integral, gratuita e de alta qualidade!

Viva a medicina cubana!

Viva a Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba!

Revalidação Já!

Coordenação Nacional da União da Juventude Comunista - UJC.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Nota dos comunistas para o segundo turno!


O PCB - Partido Comunista Brasileiro - em nota decidiu sua posição para o segundo turno.

Leia a nota no Expresso Vermelho - site do partido em Minas Gerais:


Nem Aécio nem Dilma: PCB seguirá na luta pelo Poder Popular e pelo Socialismo

3º curso de formação política em Barbacena

A UJC – União da Juventude Comunista – e o PCB – Partido Comunista Brasileiro – promovem no próximo dia 25 de outubro, sábado, o 3º Curso de Formação Marxista na cidade de Barbacena, localizada na região do Campo das Vertentes. 

 Confirme presença aqui.

domingo, 14 de setembro de 2014

Músicas que estão embalando a campanha "Poder Popular - por um Brasil Socialista" (PCB)


Músicas que estão embalando a campanha “Poder Popular: por um Brasil Socialista” de Mauro Iasi presidente e das demais candidaturas do Partido Comunista Brasileiro (PCB) pelo Brasil. 

1 - Samba - Canção ao Poder Popular - Nina Rosa, Daniel Samam, Ma Iris e Bil-Rait Buchecha. 

2 - Rap – Pelo fim do capital – Liberdade e Revolução (Família Rap Nacional).



sábado, 13 de setembro de 2014

2º curso de formação política em Barbacena

A UJC – União da Juventude Comunista – e o PCB – Partido Comunista Brasileiro – promovem no próximo dia 13 de setembro, sábado, o 2º Curso de Formação Marxista na cidade de Barbacena, localizada na região do Campo das Vertentes.

Confirme presença aqui.

Vamos nessa? 



Veja aqui como foi o 1º Curso.

Vejas fotos do evento aqui.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Em luta por Universidade Popular: Carta de Fortaleza


Durante os dias 14 e 17 de Agosto de 2014, aproximadamente 700 pessoas oriundas de um conjunto de movimentos, organizações, entidades e instituições acadêmicas de quase todo o país reuniram-se para refletir, debater e lutar por outro modelo de universidade e educação. Rejeitamos o quadro crescente atual de mercantilização e privatização da educação, repudiamos o predomínio da lógica do grande capital na produção de ciência e tecnologia nas universidades, desejamos superar a atual estruturação da educação e da universidade brasileira como reprodutoras das desigualdades sociais, da exploração de classe e das opressões étnico-raciais, gênero, identidade de gênero e diversidade sexual.

A privatização da educação faz parte da mesma política das classes dominantes de militarização das periferias e criminalização do povo trabalhador, da opção dos governos de direcionar mais de 40 % do orçamento nacional para o grande capital monopolista e financeiro (dívida pública) em detrimento de mais investimentos em áreas sociais básicas. Além disso, também faz parte da mesma lógica de controle da população através dos monopólios privados de mídia e da informação, em suma, estes são o modelo e a visão de educação alinhados aos interesses da grande burguesia monopolista.

A educação é cada vez mais tratada como um negócio. O maior monopólio de educação do mundo, Kroton e Anhanguera, foi formado no Brasil. O poder econômico e político também se associam na área educacional. Para constatarmos isso, basta analisarmos a linha diretiva de benefícios para a expansão privada do ensino em programas de governos como o ProUni, Fies, Ciência sem Fronteiras, Pronatec e creches conveniadas. O poder desta articulação se materializou com a aprovação dos 10% do PIB para educação. Embora aparentemente esta medida possa ter contemplado uma importante pauta dos movimentos combativos no que se refere à ampliação do investimento público na educação, esta demanda é readequada aos interesses dos empresários ao aprovar o aumento do investimento público também para a expansão do setor privado. Neste sentido, acreditamos ser importante a articulação nacional em defesa dos 10% do PIB para educação publica já, não para daqui a 10 anos, como propõe o governo, e, sobretudo, a partir das demandas e sob o controle da classe trabalhadora.

Nas Universidades Públicas predomina a lógica privada no ensino, pesquisa e extensão, através de fundações de apoio, cursos pagos e a total adequação dos currículos de ensino e pesquisa às necessidades de mercado. Hoje, aproximadamente 75% das vagas disponíveis para o ensino superior são ofertadas por instituições particulares, quadro que se intensificou nos últimos 10 anos de governos do PT. Mesmo assim, menos de 14% da juventude brasileira consegue ter acesso à universidade. Escolas são fechadas no campo, ainda convivemos com altos índices de analfabetismo, e também na educação básica predomina a lógica do capital de compreender, organizar e lucrar com a educação.

O Encontro de Movimentos em luta por uma Universidade Popular identifica claramente que este modelo de universidade e educação não atende às necessidades do povo trabalhador. O atual modelo não nos serve, muito menos nos representa! A Universidade é um aparelho privado de hegemonia, isto é, local de reprodução do saber, da formação profissional e da ideologia dominante, é um instrumento da burguesia para reproduzir as relações de exploração e opressão que garantem a sua dominação.

Com o acirramento das lutas populares e o desgaste no pacto social que vigora no país, o debate sobre os rumos da educação cresce entre a juventude e a sociedade como um todo. No último ciclo houve o crescimento de organizações que formulam e propagam a visão dos empresários sobre a educação e universidade. É hora de ousarmos ao propor a construção de um programa/movimento que represente uma alternativa real de educação vinculada ao poder dos trabalhadores, onde os trabalhadores através de seus locais de estudo, trabalho e moradia possam se articular não somente para frear a lógica da exploração e opressão capitalista, mas também construir espaços onde possam decidir coletivamente os rumos de suas próprias vidas, na perspectiva de criar uma contra ofensiva anticapitalista das classes exploradas, o que chamamos de poder popular.

Ousar, Criar, Lutar Universidade Popular! Construir a Educação do poder popular!

Qual o papel dos lutadores por uma Universidade Popular e por outro modelo de educação? Não temos ilusões de que mudaremos o âmbito universitário e educativo sem modificar os fundamentos que geram desigualdades, exploração e opressão contra nosso povo. Porém, esta é uma luta indispensável para o conjunto das mudanças radicais na sociedade brasileira.

Afirmamos, parodiando Brecht, que onde a burguesia fale, os trabalhadores falarão, onde os exploradores afirmem seus interesses, os explorados gritarão seus direitos, onde os dominadores tentarem mascarar sua dominação sob o véu ideológico da universalidade, os dominados mostrarão as marcas e cicatrizes de sua exploração.

Defendemos de forma intransigente o caráter público e estatal da educação contra suas deformações mercantilizantes e privatistas em curso. Na universidade, não defendemos a convivência formal entre ensino, pesquisa e extensão, mas sua efetiva integração. Recusamos a formação profissional rebaixada convivendo com as ilhas de excelência. Defendemos a socialização do saber como condição de execução das diferentes frentes de ação profissional, assim como o fim do vestibular, o acesso universal que garanta as condições de permanência.

Queremos romper com os muros universitários não para levar conhecimento aos “menos favorecidos”, mas para constituir uma unidade real com a classe trabalhadora e suas reais demandas como o sangue vivo das necessidades que devem correr nas veias, a construção do conhecimento que garanta a reprodução da vida e não a boa saúde da acumulação capitalista.

Não podemos menosprezar nenhuma forma de luta dentro e fora da ordem. Diversas resistências e lutas já estão em curso, as quais vão desde a produção de conhecimento a serviço das grandes necessidades do povo trabalhador e seus movimentos, passando pelas lutas de democratização na produção e acesso à cultura até a luta dxs estudantes de universidades privadas contra os aumentos rotineiros nas mensalidades. Sem sectarismos e autoproclamação, valorizamos todas estas lutas em curso. Acreditamos que a luta pela construção de uma educação vinculada ao poder dos trabalhadores ajuda na rearticulação destas experiências e resistências para uma contra ofensiva.

Por tudo isso, a educação que queremos construir é mais que pública, é popular. Por isso, por sua intencionalidade e sua direção, a luta por uma Universidade Popular e por outro modelo de educação é uma luta para expor os limites da ordem burguesa e apresentar a necessidade de uma transformação profunda nas bases da sociedade.

Diante disso, o ENMUP aprova o indicativo da construção de uma Frente Nacional de Luta por uma Educação alinhada ao poder popular! A base desta frente será, justamente, a concepção central de construção deste vitorioso encontro: a construção pela base dentro e fora da ordem. Isto é, fortaleceremos os diversos MUP´s (Movimento por uma Universidade Popular) locais por todo o país, grupos de pesquisas contra hegemônicos, coletivos das periferias e culturais, alianças com sindicatos combativos e movimentos populares, associações de moradores e de pais e mães de estudantes, além da articulação com professores de todos os níveis e funcionários da educação. Qualquer grupo que se indigne com a atual configuração dos rumos educacionais e com as mazelas do capitalismo pode e deve fortalecer esta luta.

Encaminhamentos do Encontro Nacional dos Movimentos em Luta por uma Universidade Popular


Deliberações da Plenária Final:

Lançamento da campanha “Produção de ciência e tecnologia para quem?”

Outubro como mês nacional da extensão popular

20 de Dezembro de 2014 – Reunião Nacional de Articulação dos Movimentos em luta por uma Universidade e Educação Popular. Local: Goiânia.

Maio de 2015: Mês de luta por uma Universidade e Educação do Poder Popular.

Será formada uma articulação nacional entre os movimentos e entidades que lutam por uma educação popular, com o intuito de operar essas campanhas, socializar os debates e experiência sobre educação popular e garantir a próxima reunião em Goiânia. Tal articulação será formada por: MUP Rio, MUP Niterói, MUP Pernambuco, APG UFSM, MUP Ceará, MUP Goiás, DCE da UFRPE e CA de História da UFPE.

Encaminhamentos dos GD’s


EDUCAÇÃO E FEMINISMO

Defender a abolição da educação por gênero e desconstrução das opressões pela língua;

Defender a ampliação do acesso e utilização dos Hospitais e Restaurantes Universitários, que hoje são restritos às universidades, para toda a população.

Criar espaços de denúncia do machismo nas universidades, executivas de curso, encontro de estudantes e demais espaços estudantis.

Combater a violência obstétrica nos cursos da área da saúde e nos hospitais inseridos nas universidades.

Defender a utilização do nome social da população T no interior das instituições de ensino.

Realizar atividades mistas e prioritárias sobre feminismo nos encontros, sem conflitar com o restante da programação, visando maior número de participantes nesses espaços.

Discussão de políticas educacionais para formação de educadores capazes de promoverem o debate de opressões em sala de aula, combatendo-as.

Defender a implementação de disciplinas que promovam o debate feminista nas grades curriculares de ensino básico, médio e superior, contemplando todas as áreas do conhecimento.

Implantação de creches 24h no interior e fora das universidades, para atender todas as mães, não permitindo que mulheres sejam privadas da educação e demais espaços por conta da maternidade.

Realização de espaços de creche no ENMUP, com contribuições masculinas na sua garantia, para a maior participação feminina nos outros espaços do Encontro.

Defesa do transporte público gratuito e 24h, combatendo o abuso sexual e demais formas de violência contra a mulher.

Combate ao trote machista e violento.

Criação de uma frente permanente que realize atividades sobre educação e feminismo.


UNIVERSIDADE E RACISMO 

Defender o fim do racismo na perspectiva classista;

Articular grupos de estudo com as comunidades de periferia sobre raça, classe e gênero;

Construir mediações para o aumento de pesquisas sobre população negra e criar especialização sobre o movimento negro e racial no Brasil;

Discutir, aumentar e fomentar o processo de representatividade e empoderamento nos espaços de base e liderança da juventude negra;

Criação de um grupo de pesquisa para estudo do movimento negro do MUP;

Criação de grupos extensão popular nas faculdades, periferias e quilombos;

Fomentar a elaboração de mestrados, pós-graduações e especializações para estudo do movimento negro;

Defender a implementação de estágios obrigatórios em favelas, quilombos e periferias;

Defender a descriminalização das drogas no entendimento de que, hoje, a política de guerra às drogas é o fator que dá ao Estado a legitimidade de repreender a juventude negra, de periferia, pobre e favelada;

Defender o fim da policia militar, a desmilitarização da segurança pública, o fim da UPP e qualquer tipo de militarização por parte do Estado dentro das comunidades, periferias, favelas.

Construir uma marcha na perspectiva de raça, classe e gênero para combater o racismo.

Criar uma cartilha sobre racismo, gênero e periferia.

Criar nas redes sociais um grupo racial do ENMUP

Levar para a comunidade e para o nossos lares a questão da conscientização e respeito a nossa negritude.

Isso deve iniciar-se com a população infanto-juvenil, através de debates, grupos de estudos, cine debates.

Defender a imposição da política de cotas raciais a todas universidades públicas do Brasil, Apoio crítico as cotas raciais.

Luta pela obrigatoriedade do ensino de História da África nas escolas.

PNE

Repúdio ao PNE sob múltiplos aspectos: a forma como foi construído, ignorando a participação social e atendendo aos interesses do governo e das elites; a ressignificação do conceito de educação pública; a maneira como ele submete os institutos de educação à lógica mercadológica, que ignora a qualidade do ensino; a forma como ele induz os institutos a maquiar dados.

Apoio a Auditoria da Dívida Pública.

Necessidade de não se limitar ao âmbito da universidade, discutindo educação nos diversos níveis de ensino, como na educação básica, primária, etc.

Necessidade de massificação do debate de Universidade Popular nas instituições de ensino, especialmente nos cursos de licenciatura.

Criação de uma Frente Nacional de Luta pela Educação Popular, com movimentos sociais, sindicais e etc., que garanta uma educação pública, gratuita e de qualidade.


DEMOCRACIA E ACESSO

Defender o voto universal nas eleições universitárias entre os três setores universitários (estudante, técnico e professor), com garantia de participação dos trabalhadores e movimentos que participam dos projetos de extensão e pesquisa popular, variando com a realidade de cada localidade.

Lutar pela criação de espaços alternativos onde seja possível que os estudantes, professores e trabalhadores exerçam poder real dentro da universidade , onde estes decidam a produção de conhecimento da universidade extrapolando os espaços tradicionais de organização( CAs, DAs e DCEs)

Lutar pelo fim da privatização dos serviços que deveriam fazer parte do programa de permanência e assistência estudantil ( R.U, moradia e etc…)

Defender o fim da meritocracia hoje existente na educação (Acesso, bolsas, projetos, avaliações e etc…)
Construir grupos de educação popular: Pré-Vestibulares populares, curso de alfabetização e etc

Retirada imediata da PM das universidades e escolas. Propondo uma guarda universitária não militarizada e não patrimonial

Defender a universidade enquanto um instrumento de difusão de cultura popular, criando espaços culturais de sociabilidade entre a universidade e a sociedade;

Defender o fim da bolsa trabalho e lutar pela ampliação de bolsas de pesquisa

Defender o acesso da população e dos movimentos sociais aos meios de transporte interno das universidades e também dos transportes garantidos a participação dos encontros

Defender a reformulação dos PDI e incentivo aos projetos de pesquisa e extensão para comunidade

Fim do Ranking utilizado para garantir o acesso as bolsas de ensino e extensão nas Universidades Particulares, Federais e Estaduais

EIXO HISTÓRIA, MEMÓRIA POLÍTICA E EDUCAÇÃO

Defender a luta pela memória, verdade e justiça, pela punição dos torturadores, abertura dos arquivos da ditadura militar e pela localização dos corpos dos desaparecidos políticos;

Refutar as correntes pedagógicas que esvaziam de conteúdo as grades curriculares;

Construir campanha política que exponha empresas e instituições as quais colaboraram para a ditadura civil-militar;

Elaborar mapeamento que identifique instituições, edifícios públicos, ruas, avenidas e praças com nome de torturadores, bem como, por outro lado, dos espaços de resistências e memória política. A partir dos mapeamentos locais organizar um mapa nacional;

Rebatizar, prioritariamente, escolas e espaços dentro da universidade que tenham nome de torturadores, sempre em diálogo com a comunidade, debatendo sobre o período ditatorial;

Mobilizar para criação de Projeto de Lei de iniciativa popular que vise instituir a troca de nome dos espaços públicos que tinham nome de torturadores por nomes daqueles que lutaram e resistiram contra a ditadura;

Impulsionar cursos, seminários e oficinas que discutam sobre a ditadura, no intuito de ampliar o conhecimento sobre aquele período histórico;

Organizar ações criativas pela memória, verdade e justiça (stencil, lambe-lambe, grafitagem, etc.);

Resgatar o histórico das várias lutas populares e momentos de resistência que ocorreram no Brasil (a exemplo da Confederação do Equador, Canudos, etc.), através de campanha de agitação e propaganda.


UNIVERSIDADES PARTICULARES E MOVIMENTO ESTUDANTIL POR UMA UNIVERSIDADE POPULAR

Defender uma universidade atrelada aos anseios do povo trabalhador, contra a lógica privatista e mercantilizante impressa no ensino superior;

Construir uma campanha contra a privatização e mercantilização do ensino superior;

Lutar pela estatização de todas as Instituições Particulares de Ensino Superior – IPES;

Defender o congelamento das mensalidades nas universidades privadas;

Aprofundar o debate sobre a contrarreforma universitária nas Instituições de Ensino superior;

Construir e fortalecer as entidades do movimento estudantil como os CA’s, DA’s, DCE’s e executivas/federações de curso;

Buscar a articulação com os movimentos sociais e da classe trabalhadora;

Por um movimento estudantil aderente ao projeto de Universidade Popular;

Pela ampliação da pesquisa e extensão popular nas IPES;

Amadurecer estratégias de articulação e unificação das entidades do Movimento Estudantil contra os aumentos de mensalidades na instituições privadas de ensino superior;

Construir de cursos sobre educação no campo dialogados com @s estudantes das universidades privadas.



EDUCAÇÃO E SAÚDE

Articular ações entre os MUPs e a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde no tocante à construção de um modelo de universidade anticapitalista e antiprivatista;

Articular os MUPs objetivando contribuir com a luta nacional contra a EBSERH, FEDP, OS´s, OSCIP´s e qualquer forma de privatização na saúde;

Lutar pela autonomia universitária sobre os Hospitais Universitários, garantido a indissociabilidade do tripé ensino-pesquisa-extensão nestes;

Contribuir na criação/reativação dos Fóruns Populares de Saúde nos Estados com dificuldade.



MEGA EVENTOS

Lutar pela construção de espaços urbanos que possibilitem o acesso às distintas manifestações esportivas construídas e apropriadas pela/os trabalhadores

Criar um fórum de discussão no MUP que paute a questão do direito à cidade;

Lutar por política públicas que possibilitem o acesso dos trabalhadores ao esporte e o lazer.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Os MUPs devem buscar discutir educação do campo juntamente com as comunidades tradicionais do campo, movimentos sociais, coletivos, comunidade acadêmica no intuito de proporcionar a construção de possibilidades para a materialização da luta por uma Universidade Popular;

Lutar contra o fechamento das escolas do campo e pela construção de mais escolas do campo e melhores condições para as existentes.

Lutar pela ampliação de vagas nas universidades públicas para comunidades tradicionais do campo e assentados da reforma agrária articulada com a universalização do acesso e permanência;

Defender a autonomia pedagógica para os educadores do campo;

Incentivar a elaboração de materiais áudio visuais, radiofônicos e impressos sobre educação do campo;

Aprofundar a leitura acerca das ferramentas de diálogos como o diagnóstico rural;

Ampliar a efetivar participação coletiva das comunidades na construção de projetos de extensão;

Defender a agroecologia e sua inclusão da disciplina de Agroecologia no curriculum dos cursos das ciências agrárias;

Incentivar as formações políticas, técnicas, intercâmbios e vivências sobre educação do campo dentro e fora da universidade;

Denunciar e repudiar toda e qualquer iniciativa de incentivo à produção agrícola através da utilização de agrotóxicos como também aderir à campanha nacional permanente contra o uso de agrotóxicos e pela vida;

Organizar nos estados através dos MUPs seminários sobre educação do campo, reforma agrária, praticas pedagógicas para o campo e demais temáticas relacionadas ao campo vinculadas ao debate da Universidade Popular;

Criar um grupo de email para socialização de informações acerca da educação do campo;

Criar de uma comissão Nacional do MUP para aprofundar e pesquisar acerca das experiências de educação do campo no Brasil e no mundo;

Defesa dos MUP’s diante da autonomia de cada comunidade para gerir todos os espaços e tempos educacionais, tanto nas escolas como fora dela. (autonomia para construir o PPP da escola, definir os tempos educacionais e etc)

EXTENSÃO POPULAR + CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O tripé ensino, pesquisa e extensão deve realmente ser integrado, a fim que as demandas dos trabalhadores reflitam na produção de conhecimento e no ensino na universidade. Os projetos de extensão devem refletir as demandas que vem da comunidade.

Campanha Nacional: Produção de conhecimento para quem?

Mapeamento de extensões populares que funcionem como instrumentos de luta para a classe trabalhadora, auxiliar na construção destas e socializar estas experiências

Incentivar a criação de cursinhos populares, com utilização da educação popular nestes espaços, bem como estimular a formação de educadores populares

Articular movimentos do campo, da cidade e o movimento universitário para construção de cursos de formação, intercâmbios e vivências, de acordo com cada realidade.

Pautar a implementação de carga horária curricular de extensão dentro da universidade

Estudar sobre as experiências internacionais de educação popular

Mapear e denunciar os grupos de pesquisa que estão produzindo conhecimento para empresas privadas dentro da universidade pública . Lutar contra o produtivismo dentro da pesquisa na universidade e os direitos de patente privados

Pautar a necessidade do tripé, ensino pesquisa e extensão também nas universidade privadas, articulado com as lutas pela estatização da educação privada.

Defender a produção de alimentos nos restaurantes universitários pelos movimentos populares do campo

Contribuir na construção de projetos de mídia alternativa contra-hegemônica nas comunidades periféricas e movimentos sociais

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE SEXUAL

Construir espaços de formação sobre diversidade sexual e de gênero nas escolas e universidades.

Lutar pelo fim do binarismo de gênero na educação.

Lutar por intersecções das questões de opressões sexual e de gênero junto à questão classista.

Criar espaços de debate sobre todo os tipos de opressões, em especial o machismo, o racismo, a transfobia, a lesbofobia, a bifobia, a homofobia e o capacitismo.

Produzir intervenções estéticas/éticas nas culturais no intuito de desconstruir a normatividade de gênero e sexual.

Externalizar na prática social, um material para campanha educativa de caráter nacional da discussão sobre opressões na perspectiva classista, como, por exemplo, uma cartilha sobre a importância das lutas transversais.

Criar um espaço de discussão online para nacionalizar as atividades dos movimentos em luta por uma universidade popular e a questão de diversidade sexual e de gênero.

Lutar para garantir a integridade do cuidado em saúde da população LGBT, com destaque para o processo de transgenitalização, tendo em vista a crescente privatização da saúde pública através das fundações privadas.

Lutar pela obrigatoriedade nas grades curriculares de uma disciplina sobre diversidade sexual e identidade de gênero.

Políticas públicas para o acesso e permanência da população transexual e travesti nas escolas e universidades.

Fontes: 

https://www.facebook.com/ENMUP2014
http://enmup2014.wordpress.com/

sábado, 19 de julho de 2014

Você já fez sua inscrição para o ENMUP?


O que é isso?

O ENMUP é Encontro Nacional de Movimentos em Luta por uma Universidade Popular. É um projeto que pretende denunciar o caráter elitista e conservador de nossas universidades e contribui para a construção de um novo modelo de universidade atrelada às demandas das classes populares/trabalhadoras e em sintonia com a transformação social que se faz necessária.

Se você está presente (ou tem interesse) nas lutas por melhores condições de estudo e trabalho, na disputa pela produção de ciência a serviço das causas populares/trabalhadoras, nas experiências dos cursos de pré-vestibular e alfabetização de jovens e adultos, na defesa radical do caráter público da educação, entre outras o seu lugar é no ENMUP.

Como participar?

Para participar é muito fácil. É só clicar aqui e fazer sua inscrição. Até o dia 04 de agosto tem desconto.

Como vai ser?

Veja a programação completa aqui. E para ter mais informações sobre o evento visite o nosso site oficial e curta nossa página no facebook.

Onde e quando?

Será no Campus Itaberi da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza/CE. O Encontro começa no dia 14 de agosto e vai até o dia 17. Você que é de Minas Gerais procure o pessoal do Movimento Universidade Popular/MG – MUP/MG para obter informações mais precisas.

Vêm ai o VII Congresso da União da Juventude Comunista


Reunida entre os dias 6 e 7 de junho na cidade de Goiânia-GO, a Coordenação Nacional da União da Juventude Comunista convoca o seu VII Congresso Nacional para os dias 16 até 21 de Abril de 2015 no Rio de Janeiro. Com o lema norteador de “Organizar a Rebeldia, massificando lutas!” sinalizamos que este será um congresso que visa fortalecer a organização da juventude revolucionária e consolidar as bases para a massificação da UJC como uma frente ligada política e ideologicamente ao PCB.

Os temas a serem debatidos no congresso serão:

-Conjuntura Internacional e as lutas internacionalistas;
-Conjuntura Nacional e a intervenção da UJC nos movimentos juvenis;
-Frente de Movimento Estudantil;
-Frente de Jovens Trabalhadores;
-Frente de Cultura;
-Organização e massificação da UJC;
-Reforma no Estatuto da UJC;
-Balanço de Coordenação;
-Eleição das novas Coordenações da UJC;

Eis o cronograma de Trabalho:

2014:

-Dezembro: Divulgação das teses elaboradas pela Coordenação Nacional;

2015:

-Janeiro a Março: Congressos de núcleos e estaduais;

-16 a 21 de abril: VII Congresso Nacional da UJC.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Curso de formação política em Barbacena

A UJC – União da Juventude Comunista – e o PCB – Partido Comunista Brasileiro – promovem no próximo dia 07 de junho, sábado, o 1º Curso de Formação Marxista na cidade de Barbacena, localizada na região do Campo das Vertentes.

Para participar faça sua inscrição para o evento aqui e receba grátis por email a apostila preparatória do curso. 

Outras informações:


Veja fotos do evento aqui.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Encontro Estadual de Universidade Popular - UEMG/Ibirité

Entre os dias 14 e 17 de agosto será realizado em Fortaleza/Ceará o ENMUP - Encontro Nacional de Movimentos em luta por uma Universidade Popular. Aqui em Minas Gerais realizaremos nossa etapa estadual no dia 07 de junho, sábado, na UEMG de Ibirité.

O objetivo é realizar um contraponto ao modelo de universidade existente, que é voltado para os interesses do sistema vigente. No final, será criado o Movimento Universidade Popular/MG – MUP/MG.

Para participar faça sua inscrição, que é obrigatória e gratuita, aqui.

Serão emitidos certificados de participação. 

Também confirme presença no evento no facebook e curta a página oficial do Encontro Estadual de Universidade Popular, EEUP-MG, para ficar por dentro das novidades. 

Maiores informações no email: eeupmg@gmail.com.

Programação completa: 


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Caderno de apresentação da UJC

Elaborado pela coordenação nacional da UJC - União da Juventude Comunista- o nosso caderno de apresentação já pode ser acessado online. Clique aqui.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

I Encontro dos/das Atingidos/as – UJC presente no “Copa sem povo, tô na rua de novo!”


A UJC, PCB e Unidade Classista, seções de Minas Gerais e Ceará, participaram entre os dias 01 e 03 de Maio, ao lado de diversos movimentos sociais, do "I Encontro dos (as) Atingidos (as) – Quem perde com os Megaeventos e Megaempreendimentos" puxado pelo ANCOP – Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa, em Belo Horizonte/MG.

O Encontro pautou as dificuldades e conquistas das comunidades que resistem às obras da Copa do Mundo, das Olimpíadas e de outros megaeventos espalhados pelo Brasil. Foi encerrado com o ato “Copa sem povo, tô na rua de novo” (veja mais fotos em nossa página no facebook) e com a aprovação de uma carta que reúne denúncias e revindicações dos atingidos (as).

Abaixo a carta na íntegra:

“Que um grito de gol não abafe a nossa história”

Carta do I Encontro dos/das Atingidos/as – Quem perde com os Megaeventos e Megaempreendimentos

Reunidos em Belo Horizonte no “I Encontro dos (as) Atingidos (as) – Quem perde com os Megaeventos e Megaempreendimentos”, de 1 a 3 de maio de 2014, constatamos que as violações geradas a partir dos megaprojetos e da saga privatista é comum em todas as cidades-sede da Copa 2014. Afirmamos que a Copa e as Olimpíadas estão a serviço de um modelo de país e de mundo que não atende aos interesses gerais do povo trabalhador e dos setores oprimidos pelo sistema capitalista. A Lei Geral da Copa, inconstitucional e autoritária, escancara que o Estado funciona a serviço das corporações e das empreiteiras. Abaixo expressamos algumas dimensões do sofrimento do nosso povo, potencializados pelos megaeventos como a Copa e as Olimpíadas.

Moradia

A Copa intensificou aumento dos despejos e remoções violentas nas cidades brasileiras. Duzentos e cinquenta mil pessoas com suas famílias estão sendo desestruturadas, levadas para longe de seus lugares de origem, causando impactos na saúde, na educação, no transporte público, além da violência física e psicológica. Tem gente com depressão, se endividando, esperando por soluções que nunca chegam. São vítimas da especulação imobiliária que expulsa os pobres das áreas do seu interesse.
Histórias semelhantes de violências contra populações ocorrem em todo o território brasileiro. Não pedimos essa Copa da FIFA. Mais do que barrar a Copa, queremos barrar os despejos e remoções no Brasil. Nossa luta é antes, durante e depois da Copa, para que nenhuma família brasileira sofra a violência e humilhação de um despejo ou remoção forçada. Decidimos sair deste encontro com uma grande união para barrar os despejos e remoções no Brasil. Sairemos juntos daqui numa articulação permanente, e assim estaremos mais fortes. Por um Brasil sem despejos! Brasil sem remoção! Respeito ao cidadão!

Trabalhadores e trabalhadoras ambulantes, catadores e da construção civil

Defendemos e valorizamos os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras ambulantes vítimas das arbitrariedades da FIFA e do governo, como a imposição da Lei Geral da Copa que proíbe o comércio de produtos nas proximidades dos estádios. Enfrentamos a repressão por parte das prefeituras municipais que estão “higienizando” as cidades licitando para que grandes empresas controlem as ruas. A Lei Geral da Copa estabelece zonas de exclusão de 2 quilômetros no entorno das áreas da FIFA, estádios e áreas oficiais de torcedores com telões, onde apenas os patrocinadores oficiais poderão comercializar. É necessário fortalecer canais de comunicação para denunciar os casos de impedimento de trabalho e violações ao direito dos ambulantes. Também propomos um boicote aos patrocinadores da Copa, em solidariedade aos ambulantes.

Denunciamos também que as prefeituras tem dificultado o trabalho de catadores e catadoras de resíduos sólidos nas cidades-sede da Copa. Na construção civil a velocidade da execução das obras produziu 8 mortes nas arenas da Copa e mais 3 em outros estádios, e uma infinidade de acidentes graves. Exigimos que se intensifique o controle sobre a segurança dos operários nos canteiros de obra e a garantia plena de seus direitos trabalhistas, como o direito à greve.

Comunicação e Cultura

A comunicação é um direito humano, desrespeitado pela mídia hegemônica e pelo Estado. O oligopólio dos meios de comunicação invisibiliza e tenta calar as lutas populares. Os mesmos que detêm o poder político e econômico, utilizam a mídia para fomentar uma sociedade mercantilizada, excludente, cheia de preconceitos e opressões. Reforçando o extermínio da população negra com a criminalização da pobreza e a esteriotipação da mesma. Enquanto as reais consequências da Copa da FIFA no Brasil são ocultadas.
Reivindicamos a democratização dos meios de comunicação, a partir da revisão do marco regulatório da mídia, incluindo uma revisão da atual regulação das rádios comunitárias para que de fato a comunicação seja um direito humano, que vocalize a realidade do povo brasileiro e que seja diversa, popular e emancipadora. Defendemos o respeito aos midiativistas e à imprensa popular e independente.

Mulheres

As violações históricas sofridas pelas mulheres são acirradas com a Copa. Denunciamos o aumento da exploração sexual e do tráfico de mulheres, o acirramento da mercantilização do corpo feminino - exposto como disponível em diversas campanhas publicitárias, como a da Adidas, tornando-as mais vulneráveis a estupros e assédios de diversas ordens. Atingindo majoritariamente à mulher negra, através da precarização do trabalho e estereótipos mantidos pela mídia e todos os aparatos institucionais.

Pessoas em situação de prostituição também são alvo da violência do Estado, que se intensifica no período da Copa do Mundo com a higienização forçada das ruas, principalmente nas cidades-sede. Ademais, as experiências das Copas da África do Sul e da Alemanha demonstram que os megaeventos mercantilizam as vidas e os corpos das mulheres. O Brasil não pode fazer parte da rota! As mulheres trabalhadoras continuam a ser exploradas e mesmo nas falas críticas às péssimas condições de trabalho, as companheiras são invisibilizadas. Continuaremos na luta por melhores serviços públicos e equipamentos urbanos de qualidade – políticas universais de mobilidade, saúde, moradia e educação são pautas feministas e merecem total atenção.

Diversidade Sexual

Pretendemos também estreitar os laços com os movimentos LGBTT, para somar espaços na luta pelo respeito à diversidade sexual antes, durante e depois da Copa.

Desmilitarização

A repressão do Estado às manifestações populares que questionaram a Copa intensificou o caráter de militarização da segurança pública pautada na identificação dos movimentos sociais como “inimigos internos”. Isto contribuiu também para dar mais força ao processo histórico de extermínio da juventude negra e da periferia pela polícia. A juventude deve ser respeitada em seu direito a se manifestar. O Brasil está vivendo uma escalada autoritária, onde governo e Congresso buscam criminalizar movimentos sociais. Devemos promover lutas contra as leis antiterroristas e antimanifestações. Defender a anistia dos processados e uma Campanha Nacional pela desmilitarização da Polícia Militar e desarmamento das Guardas Municipais.

O povo palestino foi atingido diretamente pela Copa do Mundo no Brasil, uma vez que há um fluxo importante de financiamento saídos dos cofres públicos para o complexo industrial-militar israelense, sustentando a política do genocídio e o apartheid contra os palestinos.

Comunidades Tradicionais

Entendemos que as injustiças aplicadas aos povos originários e tradicionais se agravam com os megaeventos. O projeto de desenvolvimento trazido com esses eventos impede a demarcação e titulação de nossas terras. O número de lideranças das comunidades tradicionais que estão sendo exterminadas e a intensificação dos conflitos entre indígenas e ruralistas são exemplos disso. A mesma situação enfrenta os/as pescadores/as de áreas extrativistas de pesca que perdem seus territórios de vida ameaçados pela especulação imobiliárias, hotéis, construção de portos, etc.

Vivemos hoje um contexto urbano, onde as lutas das cidades ganham muito mais pauta, mas entendemos que a mesma força que tira o direito à moradia é a que não deixa demarcar os territórios. Repudiamos a PEC 215/00 e outros mecanismos que visam impedir novas demarcações e titulações e abrem precedente para a revisão dos territórios já legalizados. Para enfrentar esta violência, os povos se organizam em mobilização nacional como forma de resistência, numa agenda de luta conjunta que culminará no Encontro Nacional Indígena e Quilombola, entre 25 e 29 de maio, em Brasília. Pela soberania dos povos aos territórios!

Megaeventos e a financeirização da Natureza

A Copa de 2014 está sendo apresentada como copa sustentável, gol verde, parques da copa, copa orgânica, carbono zero, enfim, uma maquiagem verde que busca invisibilizar as violações de direitos, colocando a compensação como fato consumado e validando a economia verde e a mercantilização da natureza como mais uma falsa solução. Haja visto a quantidade de árvores que estão cortadas nas cidades da Copa, defendemos a campanha “Quantas copas por uma Copa? Nem mais uma árvore cortada!”

Crianças e adolescentes

Crianças e adolescentes estarão em situação de extrema vulnerabilidade durante a Copa em virtude das férias escolares, associadas à ausência de políticas públicas. Destaca-se a desvirtuação do papel do esporte, que passa por um duplo processo de elitização. Primeiro, como mercadoria pouco acessível, com ingressos e produtos caros. Segundo, como prática restrita a espaços privados e a setores privilegiados da sociedade. Neste contexto, as grandes máfias da exploração e do tráfico de pessoas poderão atuar com muita facilidade. É necessário e urgente criar campanhas de combate à exploração sexual e ao tráfico de pessoas nas escolas da rede pública, rede hoteleira, proximidades dos estádios e nas regiões turísticas. Deve ser incluída a capacitação dos profissionais do turismo e da rede hoteleira, o fortalecimento e ampliação das políticas de promoção dos direitos das mulheres e crianças e adolescentes. Não à redução da idade penal.

Mobilidade Urbana

Diante do cenário de modelo mercadológico de gestão da cidade, é fundamental reconhecer a bandeira da Tarifa Zero e da PEC 90 (transporte como direito social) como passos para se criar condições para efetivação do direito à cidade e da participação popular na gestão das cidades. Combatemos o modelo de mobilidade urbana que privilegia o transporte rodoviário em detrimento do transporte de massa, ciclovias, etc. Combatemos também a privatização das cidades e de seus espações públicos como praças, ruas, etc.

População de Rua

A organização da Copa do Mundo tem uma política social para a população de rua: abandono das políticas integradas, fechamento de equipamentos de assistência social (albergues e abrigos) e o aumento da violência e repressão das forças da segurança pública (Guarda Civil, Polícia Militar, etc.). O intuito é expulsar e coibir a população de rua das regiões centrais das cidades-sede da Copa do Mundo, gerando clima de insegurança e medo do que pode ocorrer antes, durante e depois dos jogos. Pelo fim do recolhimento e internação compulsórios.

Copa das Mobilizações

Diante de todo este cenário de violações e demandas concretas das comunidades e populações atingidas, é necessário fazer desta a Copa das Mobilizações. Não queremos a violência do Estado, mas a garantia e o fortalecimento dos direitos. Estar nas ruas durante a Copa do Mundo é um ato de fortalecimento da democracia e de avanço de um novo modelo de país que avance na participação direta do povo e na construção de políticas públicas efetivas em favor da justiça e igualdade social. Conclamamos a população a fazer desta a Copa das Mobilizações, mostrando ao mundo a força e a alegria do povo brasileiro em luta!

“Copa sem povo! Tô na rua de novo!”
Só a luta transforma!! #copapraquem.

ANCOP – Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa.

sábado, 3 de maio de 2014

Pelo fortalecimento da greve: Túlio Lopes e Neres dia 5 em Contagem

Ato político em defesa da greve dos educadores da Rede Municipal e FUNEC de Contagem


Na próxima segunda-feira, 05/05, o professor da UEMG, Túlio Lopes, um dos refundadadores da UJC em 2006 e que atualmente milita no movimento sindical e social de Minas Gerais, palestrará em evento no SIND-UTE de Contagem.

Além de Túlio Lopes, o camarada José Francisco Neres, sindicalista e militante comunista contra a ditadura, também participará do ato.


Veja todas as informações abaixo:  


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UJC nas eleições do DCE-UFMG

Na UFMG, estamos participando das eleições para o DCE, juntamente com a chapa 1 - Nada é Impossível de Mudar. 

Nossas propostas se encontram no blog: http://dcenadaimpossivel.wordpress.com/.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Semana da Ciência da Tecnologia do ICEx e Calourada

Os dias 15, 16 e 17 de maio vai ter a Semana da Ciência e Tecnologia do ICEx, promovida pelo DAICEx - UFMG. As informações estão abaixo e a entrada é franca, sendo que não é necessário inscrição:

Dia 15/05, terça feira, às 17:30h
Crise da Licenciatura

Palestra sobre a crise que se desenvolveu na licenciatura, suas implicações e
causas.
Palestrante: Doutor Pablo Lima - FAE UFMG - Licenciatura indígena

Dia 16/05, quarta feira, às 17:30h
Software Livre

Palestra sobre a teoria e alguns exemplos.
Palestrante: Doutor Loic Cerf - DCC UFMG - Mineração de Dados

Dia 17/05, quinta feira, às 14:00h
As Contradições do Pré - Sal

Palestrante: Doutor Ildo Sauer - Instituto de Eletrotécnica e Energia - USP, ex Diretor
Executivo da Petrobrás, responsável pela Área de Negócios de Gás e Energia

Local: Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Todas as atividades serão no auditório 3.
Realização: Diretório Acadêmico Francisco de Assis Magalhães - DAICEx
Apoio: DA Compsi

Mais informações, consulte: http://daicex.com.br/?p=116.

Sábado, dia 19 de maio, no Music Hall, vai ter a Calourada Unificada, DAICEx - DA ICB, sendo que os ingressos custarão 10 reais (até o dia 18 de maio, os preços no dia 19 no Music Hall serão mais caros). Mais informações, consulte: http://daicex.com.br/?p=110.