segunda-feira, 25 de julho de 2011

Por que verdades tão banais precisam ser ditas?


Porque nossa perversa realidade exige conformismo, ilusão…
“A exigência de abandonar as ilusões sobre sua condição é a exigência de abandonar uma condição que necessita de ilusões. (…) A crítica arrancou as flores imaginárias que enfeitavam as cadeias, não para que o homem use as cadeias sem qualquer fantasia ou consolação, mas para que se liberte das cadeias e apanhe a flor viva.” (Karl Marx, Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel)
“Marx repudiou categoricamente não apenas o idealismo, sempre ligado, de uma maneira ou de outra, à religião, mas também o ponto de vista, particularmente difundido nos nossos dias, de Hume e de Kant, o agnosticismo, o criticismo, o positivismo sob os seus diferentes aspectos, considerando esse gênero de filosofia como uma concessão ‘reacionária’ ao idealismo, e, no melhor dos casos, ‘uma maneira envergonhada de aceitar o materialismo às escondidas, renegando-a publicamente’.” (Materialismo Filosófico, Lênin)
“…na medida em que é um homem de ciência, na medida em que sabe algo, o agnóstico é materialista; fora dos confins de sua ciência, nos campos que não domina, traduz sua ignorância para o grego, chamando-a agnosticismo…”

(F. Engels – Prefácio à Edição Inglesa – Do Socialismo Utópico ao Socialismo Cientifico)
É instrutivo o caso norueguês do assassinato premeditado de 80 pessoas, o autor era cristão, o que não o impediu do ato bárbaro:

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